Abrindo o dia de debates, “Um novo ensino médio para um novo Brasil” foi o tema da mesa de debates do primeiro dia de atividades do 1º Encontro Nacional de grêmios da UBES, ontem, dia 16, no Rio de Janeiro. Estiveram presentes na mesa o Subsecretário da Secretaria de Educação do Rio de janeiro, Antônio Neto, o representante do Parlamento juvenil do Mercosul, Arthur Pires de Jesus, o Secretário de Educação Básica do MEC, Carlos Artexes e o Secretário Geral da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Élton Silva.
Na mesa, vários pontos sobre o que vêm sendo feito para a melhoria do ensino médio no Brasil e as ferramentas usadas para preencher as lacunas deixadas no sistema de ensino. Uma dessas medidas, consideradas fundamentais pelo Subsecretário da Educação, Antônio Neto, é a maior transparência da escola com os alunos na questão dos recursos financeiros destinados às instituições.
Segundo Neto, “a ‘fiscalização’ deve ser feita pelos alunos da escola através dos grêmios estudantis. É função deles delegar todos esses procedimentos”, opinou.
“Para mudar a cultura das políticas educacionais existentes no país, se faz necessário reformular a estrutura da gestão na educação do país. Isso se dá através de uma melhor elaboração das aulas, uma boa programação, dinamismo e, acima de tudo, capacitação do professor para que o ensino em sala de aula seja satisfatório”, finalizou.
Outra saída foi sustentada durante o debate: o desprezo com que as regiões afastadas dos grandes centros sofrem em relação à educação. Para o Secretário de Educação do MEC, Carlos Artexes Simão, “o fator fundamental para o crescimento da qualidade do ensino no país é democratizar o ensino em todas as regiões. Se andarmos, por exemplo, no interior do Pará, as escolas são improvisadas embaixo das árvores. Falta tudo, desde cadeiras até materiais didáticos”.
Hora de reverter o quadro
Mais ousadia e investimentos. Essas foram as duas palavras que deram o tom da fala do Secretário Geral da UBES, Élton Silva. Segundo ele, para reverter o quadro atual da situação da educação no país, se torna imprescindível a destinação dos 50% do Fundo Social do Pré-sal seja destinado à educação.
“O Brasil cresce, se desenvolve a cada dia financeiramente, mas a situação da educação no nosso país é a estagnação”, afirmou.
bom vr o blog atuante! abraços pessoal da UMES!
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