quinta-feira, 29 de abril de 2010

Se Liga 16 em São Bento do Sul!

Na ultima quinta-feira, dia 29 de abril no Colégio Roberto Grant o ciclo de palestras coordenados pela UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas) da campanha Se Liga 16 que tem por objetivo incentivar o primeiro voto aos 16 anos. “A campanha Se Liga 16 é feita nacionalmente a cada 2 anos pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e em Santa Catarina já adentrou nas salas de aula em cidades como Florianópolis, Chapecó e Itapema”. Comentou o Presidente da UMES e diretor da UBES-SC Daniel Gaspar que ministrou as palestras desta quinta-feira que atingiu mais de mil e duzentos estudantes.

Segundo o tesoureiro geral da UMES Tiago Valério a campanha pretende abraçar ainda em São Bento os colégios como Bom Jesus, Global e Carlos Zipperer Sobrinho.

O professor de sociologia/filosofia do colégio RG Diego Mandrake elogiou profundamente a campanha e comentou que “ É de extrema importância inserir os jovens dentro dos movimentos sociais pra mudança do próprio quadro social que ainda é favorável a defender os interesses da pequena parcela da sociedade, principalmente em nosso estado”.


A campanha já mobilizou em São Bento do Sul mais de mil jovens e contabiliza 600 novos títulos de eleitor para este pleito.


Para a estudante e vice-presidente do grêmio Roberto Grant Monique Pimentel, “A participação da UMES é de extrema importância dentro dos colégios. A campanha recebeu grande apoio dos estudantes do primeiro a terceiro ano independentemente de faixa etária.”



E para o estudante Claudinei Christoff, “o modo como foi abordado o tema foi eficaz pois este aborda um assunto importante para uma sociedade em geral e não apenas para os jovens”.


A UMES reforçou em diversos momentos que a questão do aumento do passe está agora em meio jurídico. “A luta continua, não aceitaremos o aumento do valor do transporte do mesmo modo que não aceitaremos a venda de nosso sistema de saúde, esperamos que o nosso excelentíssimo prefeito lembre do que estava escrito no seu bilhete de campanha, PSF, passe-estudantil, sem falar nas 11 ruas.” Comentou Daniel Gaspar.


De São Bento do Sul – Tiago Valério, Tesoureiro-geral – UMES/SBS.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

UCE/UNE/UJS Protestam contra Pavan na Capital.



Estudantes realizaram uma manifestação contra o governador de Santa Catarina Leonel Pavan (PSDB) e distribuíram uma tonelada de abacaxis à população no centro de Florianópolis nesta quarta-feira. O manifesto, promovido pela União da Juventude Socialista e apoiado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Catarinense de Estudantes, foi realizado numa das esquinas mais movimentadas do centro histórico da capital.

Os bem-humorados manifestantes, além de entregar as frutas a quem passasse, distribuíram panfletos pedindo a saída de Pavan do governo. "É diferente, chama a atenção porque eles entregam a fruta e explicam o que está acontecendo", disse a balconista Raquel Banezinni, 24 anos. "Não sabia que o governador respondia processo".

O tucano foi denunciado pelo crime de corrupção passiva pelo Ministério Público, após envolvimento num suposto esquema que teria beneficiado a Arrows Petróleo. De acordo com a denúncia, a empresa teria pago R$ 100 mil para que sua inscrição estadual fosse reabilitada junto ao governo do Estado. Pavan nega as acusações.

Com a renúncia de Luiz Henrique da Silveira, no dia 25 de março, seis dias antes do julgamento no Tribunal de Justiça catarinense, Pavan assumiu o governo e com isso o processo só pode ser analisado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. "O nosso manifesto é contra essa manobra que beneficiou apenas Leonel Pavan", disse uma das líderes do movimento, Jouhanna Menegaz. "Escolhemos o abacaxi por tudo que ele simboliza, cascudo, cheio de espinhos. Santa Catarina tem um abacaxi no governo".


De Florianópolis para o Terra, Fabricio Escandiuzzi


Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4368291-EI7896,00-SC+estudantes+entregam+abacaxis+para+protestar+contra+Pavan.html

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fala Presidente: 46 Anos do Golpe, Ditadura e Educação.


Na semana passada foi relembrado o aniversário de 46 anos do golpe de 64, que condenou o Brasil a uma ditadura sanguinária, que decapitou nossa economia, arrasou nossa educação e até hoje está presente na lembrança de seus filhos.

Vinte e um anos depois da democratização nacional temos o desprazer de ver um destes filhos da ditadura, José Serra, até pouco governador de São Paulo, atacar com cassetetes e balas de borrachas cerca de 40mil professores que se manifestavam por maiores investimentos na educação pública, melhoria de condições de trabalho e denunciavam o desmonte do sistema público de educação feito pelo governo tucano, infeliz imagem que nos faz pensar até quando teremos de aguentar a opressão na educação,quando os filhos da ditadura irão entender que este regime caiu e agora o poder está na mão do povo que não pode ser reprimido?


Durante os 21 anos de ditadura militar no Brasil o movimento estudantil foi a principal fonte de resistência popular ao regime, porem depois de 21 anos de democracia direta o único foco de regime ditatorial está nos colégios, exatamente onde são formados os cidadãos. Cabos eleitorais de segunda categoria são indicados para um papel primordial na sociedade, educar nossos jovens, sem muitas vezes saber absolutamente nada de educação, e ainda pior, acreditam que podem fazer do colégio seu pequeno feudo, onde eles são “o Rei-sol”, local em que apenas suas leis valem, apenas seu s direitos são mantidos. E os demais? Estudantes? Professores? Funcionários? Pais? Servem apenas para cumprir suas ordens descabidas. Frequentemente esses aliens à educação, se posicionam contra a fundação, a organização e a boa gestão de grêmios estudantis.


A construção de um país democrático de verdade, passa por uma estrutura de ensino democratica, que possibilite ao estudante, ao pai, funcionário ou professor participar realmente da construção deste sistema. Deste modo garantimos também a formação de bons cidadãos brasileiros, não espartanos, pois votar em um vereador, que irá “representar” você é algo muito longe da maioria, mas votar em um diretor que passará todos os dias na frente da sua sala, estará no seu corredor e administrará o espaço em que estarás por 200 dias por ano, é garantir o ensino da democracia real. Isto somado a um grêmio estudantil livre e atuante, uma APP comunitária resultará em eleições paritárias, justas e que levarão as instituições de ensino do Brasil a um novo patamar, público, de qualidade e comunitário, um colégio para do povo para o povo, pois é fácil dizer que o jovem não se interessa pelo estudo se o sistema de ensino não se interessa pelo jovem e quando ele quer intervir este se fecha completamente. Mudar a educação para transformar a realidade, transformar a realidade Pra Ser Muito Mais Brasil!


Daniel Gaspar é presidente da UMES São Bento do Sul, Vice-presidente da UBES/SC e Diretor de Movimento Estudantil da UJS Santa Catarina


Mais textos em : http://Dancgaspar.blogspot.com